>
Escrito por : Kashikikatoka sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Estado: Completo (12 episódios)
Géneros: Aventura, Fantasia, Shounen

Cartaz oficial do anime

E se acidentalmente trocasses de lugar com uma outra pessoa, com o mesmo nome que tu?
A cada 30 anos uma nova princesa é escolhida pela família Hime, para servir uma Hayagami. Hayagami é uma espécie de espada com poderes. O tempo chegou mas nenhuma rapariga nasceu, deixando Arata – um rapaz – ser forçado a ser uma rapariga até uma ser encontrada. Arata acaba por testemunhar a atual princesa ser morta pelos 12 shinshous – guardas pessoais da princesa.
A vida de Arata é então posta em perigo, sendo acusado por um dos shinshous que ele assassinara a princesa, convencendo o povo.
Por outro lado, num outro mundo, Hinohara Arata é estudante de 10º ano que sofre de bullying. Quando por acidente, Arata vai para uma floresta com poderes mágicos, Hinohara e Arata trocam de mundos, porém, ninguém nota que eles se tratam de pessoas diferentes.
Agora, Hinohara deve salvar a princesa Kokuri, que ianda está parcialmente viva, podendo assim voltar ao seu mundo.

O protagonista - Hinohara Arata

O conceito de duas pessoas trocarem de mundos sem ninguém notar, é interessante, porém há uma enorme falta de realismo, pelo tipo de reações das personagens. Yuu Watase – autora da obra original – sofre deste tipo de problemas na maioria das suas obras, a meu ver – as personagens não agem de maneira natural, parecem forçadas e são reações que supostamente não iriam ter. Contudo, a autora consegue criar universos fantásticos, sendo Arata Kangatari a primeira obra shounen da autora a ser adaptada.
As personagens são bastante simples, o que poderia ser bom, não fosse a inabilidade das personagens comunicarem – esta inabilidade manifesta-se na forma das personagens terem reações exageradas face a coisas triviais – o que também não é a única obra da autora que tem isto. O conflito entre Hinohara e o antagonista acaba por soar muito forçado por ser uma coisa que facilmente seria resolvida (até digo mais, para quem conhece Fushigi Yuugi, o conflito é do mesmo género, com diferença que desta vez não envolve romance).

 Hayagami - De poder imenso, são deuses sob a forma de uma espada. Cada espada tem um poder especial - designado Kamui.

A animação é genérica, não é excecionalmente boa, tem falhas que se notavam, como por exemplo em algumas partes onde a coordenação das falas/bocas estava mal feita.
As vozes estavam dentro do normal, seiyuus conhecidos, como Takagaki Ayahi (Mikako de Sora no Otoshimono, Taichi de Chihayafuru) e Matsuoka Yoshitsugo (Sora de No Game No Life, Kirito de Sword Art Online).
A música não era especialmente chamativa – esperava mais de Otani Kou – tirando possívelmente a OP e ED’s onde fizeram uma boa escolha de artistas (Sphere na OP e OLCODEX nas ED’s). A primeira ED tinha um toque ‘bad ass’ enquanto o segundo tema já era algo mais nostálgico, o que mais ou menos fazia uma transição na série – e combinava.

O final do anime fica em aberto, porque é impossível adaptar um manga de 200 chapters em 12 episódios, o que deixa a possibilidade de que venha aí uma segunda temporada. Para aqueles que gostam de fantasia, e aqueles que gostam de Yuu Watase, experimentem ver, ele não é o melhor, mas é entretido.

Deixo-vos aqui a OP

Deixar um comentário

Subscrever ao Post | Subscrever ao Comentário

- Copyright © 2014 Um Otaku Português - AyeSir -