terça-feira, 26 de agosto de 2014
Capa do primeiro
volume
Estado: Completo (5 volumes/25 capítulos)
Publicação: 2010-2012
Autor: Renda Hitori, Kanazawa Nobuaki
Géneros: Mistério, Drama, Horror, Escolar, Sobrenatural, Seinen
A primeira mensagem do
‘rei’
E se a tua
vida dependesse de um jogo?
Uma turma
do secundário, 32 alunos, recebe uma estranha SMS numa noite. Fala sobre um jogo
ao qual ninguém pode desistir, obedecendo à ordem do ‘rei’ em 24h, caso
contrário serão punidos.
Ninguém
leva a mensagem a sério, pensando tratar-se de uma brincadeira qualquer de
alguém da turma, com desafios triviais como um aluno beijar outro.
Depressa as
ordens começam a complicar-se e os estudantes deparam-se que a punição pela
desobediência é a morte.
Agora, a
turma deve salvar as suas vidas. Para isso, eles acreditam que a maneira de
acabar o jogo é descobrir a identidade do ‘rei’.
A história
não é extraordinária, mas o facto de ser um ‘survival game’ captou a minha
atenção. A história segue uma boa linha até aos últimos 10 capítulos, o autor
começa a inserir temas que a meu ver estragaram a obra porque estes temas vêm
acompanhados de ‘plot holes’ e estraga o bom ‘set up’ que havia no começo da
obra.
Os desenhos
são atrativos, não é nenhum Junji Ito (autor de Uzumaki e outras tantas obras)
nem um Shintaro Kago (conhecido pelas suas adaptações de obras de terror), mas as
cenas ‘gore’ estavam bem desenhadas, o estilo do autor melhora principalmente
na prequela (que ainda não acabaram de sair as scans, assim como a sequela que
ainda não vi ninguém publicar).
Algumas personagens,
Daisuke, Ria, Naoya e Chiemi
As
personagens são uma típica turma; temos o protagonista que é corajoso, o melhor
amigo que é animado mas cobarde, a namorada que é sensível, o rapaz ‘durão’, a
rapariga de óculos/calada, a rapariga misteriosa, etc. As reações das
personagens são por vezes demasiado dramáticas, mas vamos dar o desconto,
afinal, estão todos a morrer por um jogo que ninguém sabe quem o começou e não
vale a pena pedirem ajuda.
A turma com respetivos
nomes
Apesar dos
seus altos e baixos, Ousama Game não é mau, ele desperta a curiosidade do
leitor ao longo da obra, é pena que essa curiosidade acabe em desilusão. Dos 13
chapters da prequela publicados, achei melhor, talvez pelo ‘setting’ ser o
primeiro jogo feito, numa pequena vila. Para além do desenho estar melhor, a
história decorre de forma diferente e até agora sem
introdução de temas que trazem ‘plot holes’.
